A formação organizada pela APCADEC, ministrada pelo Professor Frank Rozemeijer, insere-se nos objetivos da Associação em relevar a função de procurement nas organizações e criar condições em formar os seus profissionais para os desafios cada vez mais complexos que enfrentam na atualidade.

Aproveitando a excelente recetividade no último congresso em relação à intervenção de Frank Rozemeijer, a APCADEC consegue garantir nova presença em Portugal deste que é uma das referências na Europa no estudo e investigação subordinados ao procurement. Professor na Universidade de Maastricht, responsável pela formação avançada em Liderança no Procurement, Frank Rozemeijer apresenta-nos importantes trabalhos desenvolvidos enquanto investigador e consultor para empresas multinacionais e focado em temas como estratégia, desenvolvimento organizacional, liderança e inovação no contexto do procurement.

Dirigidos a todos os que desenvolvem a sua atividade na área de procurement nas suas diversas vertentes, esta formação vem possibilitar aos seus participantes o contacto com a análise conhecedora desta atividade, acesso a ferramentas e técnicas para a gestão de equipas em ambiente de grande incerteza como os que vivemos e vislumbrar as tendências de futuro, capacitando os seus participantes para um pensamento que lide com a grande incerteza e complexidade que a função traz.

Aproveite esta oportunidade única!

Saiba mais sobre a formação aqui!

Em 1994, Sir Michael Anthony Latham um membro conservador do parlamento britânico escreveu aquele que viria a ser conhecido como Latham Report - um relatório que pretendia rever os modelos de procurement na indústria de construção do Reino Unido com o objetivo de encontrar respostas para os problemas de crescimento que se atravessavam na altura.

Nesse relatório destacou-se uma frase que pode ser aplicada a todas as indústrias. Os riscos podem ser geridos, mitigados, partilhados, transferidos ou retidos. Mas não podem ser ignorados!

Compreender todos os riscos associados a qualquer projeto ou operação e encontrar ferramentas para a sua gestão é essencial para uma estratégia de compras adequada em qualquer empresa. A identificação e quantificação dos riscos deve ser integrada nas estratégias das empresas de forma holística incluindo nos processos de procurement.

Há quem acredite que a gestão de risco é uma ciência, outros acreditam ser uma arte. De facto, a palavra risco tem origem na palavra italiana "risicare", ou seja, "ousar". O risco é uma escolha e não um destino. Temos consciência do que poderá acontecer, se decidimos avançar é uma escolha nossa. E fazê-lo de forma sustentável pode mesmo ser uma arte.

E é isso que fazemos na WTW. Ajudamos as empresas de todo o mundo a gerir os seus riscos. Fazemo-lo desde 1828 quando Henry Willis se registou como membro do Lloyd's para segurar as mercadorias que tinha vendido previamente à comissão, reduzindo assim o risco financeiro de que algum acidente ocorresse durante o transporte.

Atualmente, na WTW não somos apenas um corretor de seguros de transportes marítimos, desenvolvemos soluções de gestão de risco com base numa abordagem analítica e no conhecimento das nossa equipas especializadas nas diversas áreas uma vez que os riscos a que estão expostas as empresas são cada vez maiores e mais complexos. Seja um ataque cibernético que pare a operação durante semanas ou meses, dirupções nas cadeias de fornecimento globais, ambientes geopolíticos instáveis ou fenómenos da natureza e as alterações climáticas que podem impactar os locais onde se situam os meios de produção ou as matérias-primas.

» VER ARTIGO COMPLETO

O que mais o fascina na área de Compras?

O conhecimento profundo com que ficamos do negócio onde estamos inseridos. Qualquer aquisição – de valor avultado ou não, bem ou serviço, associado ao core do negócio ou não – passa pela actividade de procurement o que faz com que estejamos no centro da decisão. Outro aspecto de fascínio é a possibilidade de trabalharmos com as diversas áreas do negócio, seja TIC ou Comunicação, Recursos Humanos ou Financeiros, Legal e Compliance ou equipas Operacionais ou de Produção, colocando a área de procurement numa posição privilegiada para dar a sua análise crítica em qualquer análise do negócio. Por último, o trabalho directo com um dos principais stakeholders de qualquer empresa, os Fornecedores, com os quais temos a oportunidade de aprender ainda mais sobre todos os aspectos já enunciados e firmar relações de parceria que se estendem por muitos anos.

O que o levou a escolher esta profissão?

Tendo iniciado a minha actividade profissional por via da minha formação académica, a actividade de procurement surge anos mais tarde como uma oportunidade de mudar e experimentar novos desafios e de fazer parte de um momento muito importante na empresa, de reestruturação da função, centralizando-a numa única estrutura capaz de ter todas as valências essenciais para se tornar na referência em Portugal, o que veio a acontecer.

Qual a negociação que mais aprendizagem lhe trouxe?

Face às várias funções e responsabilidades por que já passei, torna-se difícil senão impossível seleccionar uma em particular, dada a transversalidade de temas, complexidade ou importância. No entanto, se tiver que destacar uma, destaco as relacionadas com a contratação pública que, face à complexidade da legislação que a suporta, obriga a uma aprendizagem constante e a uma análise jurisprudencial e doutrinal em contínuo, numa entreajuda salutar e determinante entre a área de procurement e a área jurídica.

» VER ENTREVISTA COMPLETA

"Pensar depressa e devagar" é um livro de Daniel Kahneman, um dos mais prestigiados psicólogos do nosso tempo, vencedor do prémio Nobel da Economia em 2002.

Livro fascinante, nem sempre de leitura imediata, leva-nos a uma tentativa de compreensão dos nossos processos de decisão e dos nossos juízos de valor.

Fala-nos de algo que, pelo menos os mais curiosos das temáticas da mente, já terão ouvido: a existência de dois sistemas:

"O sistema 1 que opera automática e rapidamente, com pouco ou nenhum esforço e sem a sensação de controlo voluntário"

"O sistema 2 que distribui a atenção pelas actividades mentais esforçadas que a exigem, incluindo os cálculos complexos"

Diz-nos o autor que, apesar do sistema 2 (consciente, racional, que tem crenças, faz escolhas e que decide o que pensar […] e o que fazer, […]) acreditar estar no centro da ação, o automático sistema 1 é o "herói do livro". E o leitor ficará assombrado pela forma como, ao longo dos exercícios que nos são propostos, nos ser demonstrado de forma analítica e com exemplos muito concretos, que a nossa mente é altamente influenciada pelo contexto e pela forma como a informação nos é apresentada.

Exemplo disso é um conceito certamente conhecido de muitos dos profissionais de Procurement conhecedores de técnicas negociais: o efeito de ancoragem. Ocorre quando as pessoas consideram um valor particular para uma quantidade desconhecida, antes de calcularem essa quantidade. A título de exemplo (mencionado no livro), se vos perguntarem se Gandhi tinha mais de 114 anos quando morreu, acabarão com uma estimativa muito mais alta da sua idade à data da morte do que se a pergunta referisse a morte aos 35 anos.

Estas e outras técnicas vão-nos sendo apresentadas como formas de influenciar os nossos processos de decisão, deixando-nos, no mínimo, surpreendidos pela nossa falta de racionalidade e de independência perante determinados cenários.

Muito interessante!

Patrícia Carvalho

A APCADEC está empenhada em trazer para a prática de Procurement em Portugal os mais elevados padrões comportamentais e de Ética. Nesse sentido, optou por promover a existência de um Código de Ética, o qual resume os valores e comportamentos que a Associação pretende promover junto dos seus associados, respetivas organizações bem como por toda a comunidade de Compras em Portugal. Em alinhamento com a International Federation of Purchasing & Supply Management (IFPSM), organização de quem a APCADEC é associada, defendemos e pretendemos difundir um conjunto de princípios que, acreditamos, deverão reger o comportamento de qualquer profissional de Procurement.

Convidamos os nossos Sócios Coletivos e todas as Empresas,
mesmo não sendo sócias da APCADEC, a subscrever este Código de Ética!

Empresas que subscreveram este Código de Ética:

Trabalhamos para si, contamos consigo!
A Direção da APCADEC